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Setor sucroenergético lidera produção de energia em Alagoas, com mais de 50% da matriz

Estado mantém mais de 80% da energia gerada a partir de fontes renováveis, o dobro da média nacional

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Alagoas consolida sua posição como referência nacional em sustentabilidade energética. Segundo o Balanço Energético de Alagoas (Beal 2025), mais de 80% da matriz energética do estado é composta por fontes renováveis — o dobro da média brasileira, que gira em torno de 40%.

O destaque vai para o setor sucroenergético, responsável por 50,5% da energia gerada no estado, seguido pela hidreletricidade (30%) e pelo gás natural (15%). Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), que destacou a diversificação e sustentabilidade da matriz como pilares da política energética local.

O superintendente de Políticas Energéticas, Bruno Macedo, afirmou que o crescimento na geração a partir do bagaço de cana e da energia hidráulica nos últimos dez anos reflete o compromisso do estado com fontes limpas. O desempenho rendeu a Alagoas o quarto lugar nacional na geração de eletricidade a partir da biomassa da cana, de acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN).

Além dos resultados atuais, o governo estadual avança em novos investimentos. Um dos destaques é o acordo bilateral entre Brasil e França, que prevê R$ 1 bilhão em projetos de estocagem de gás natural no município de Pilar, com participação de empresas internacionais como a TAG e a Origem.

Outro investimento privado confirmado é de R$ 1,5 bilhão na instalação de biorrefinarias em São Miguel dos Campos. Já no Sertão, a cidade de Batalha deve receber uma unidade de Gás Natural Comprimido (GNC), com início das operações previsto para 2026. O projeto deve atrair novas indústrias e oferecer energia mais barata para a região da Bacia Leiteira.

“Apostar em uma matriz energética limpa e inovadora é essencial para gerar oportunidades e garantir um desenvolvimento alinhado com as exigências do futuro”, afirmou a secretária de Desenvolvimento, Alice Beltrão.

Estado conta com 15 unidades sucroenergéticas em atividade produzindo açúcar, etanol e energia a partir do bagaço
Estado conta com 15 unidades sucroenergéticas em atividade produzindo açúcar, etanol e energia a partir do bagaço | Foto: ASCOM COOPERATIVA PINDORAMA

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