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quarta-feira, 30/04/2025 | Ano | Nº 5956
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História

Construtores de Alagoas LXXXV

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“O exercício da arte nos leva a uma participação maior na vida em sociedade. É, também, dever do Estado proporcionar condições para o desenvolvimento da cultura artística como meio de combater, com o bem, os excessos do mal que crescem e nos ameaçam a cada passo”. Pierre Chalita, filho de pais libaneses, fez Arquitetura na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro (1955). No ano seguinte, viajou como bolsista para Madrid a fim de estudar na Academia Real de San Fernando sob orientação de Valverde. Em 1957, já na França, matriculou-se na escola de Beaux Arts de Paris, recebendo orientação do professor Chapelain - Midy.

Após sua estada francesa, que durou quatro anos, voltou ao Brasil (1992), sendo contratado pela Universidade Federal de Pernambuco para lecionar Composição de Pintura. Na década de 80, criou, em Maceió a Fundação Pierre Chalita, mediante a doação de 22.270 obras de arte que passaram a integrar o acervo de dois museus. Foi sócio Benemérito do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (1975), da União Brasileira de Escritores - SP (1985) e membro do Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, no período de 1994 a 1998.

Pierre Chalita, durante sua bem-sucedida carreira artística, realizou no Brasil e no exterior, inúmeras mostras individuais, algumas retrospectivas, e também participou de coletivas:

Escola Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro; Teatro Deodoro Maceió; Galeria Nord, Paris (1961); Escola de Belas Artes Recife ( 1965), Mirante das Artes SP ( 1968), Galeria OCA – Rio de Janeiro; Retrospectiva na Fundação Álvares Penteado – SP (1970); e Retrospectiva na Fundação Cultural do DF (1971).

Ademais, participou da Galeria Seta SP (1976); Centro de Estudos Brasileiros - Buenos Aires (1990), Galeria Miraflores da Aliança Francesa - Lima - Peru (1992); e de outras modalidades artísticas que dominou durante sua profícua existência como arquiteto. Convivi com Pierre Chalita nas academias, IHGAL, bem como em diversos sodalícios de relevo. Homem público probo, intelectual nas suas atividades, que deixaram marcas indeléveis.

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