Habitação
Déficit de moradias cai, mas cresce número de casas inadequadas

Déficit habitacional
Levantamento com os novos dados sobre moradia no Brasil indica que, por um lado, o País mostra a redução da necessidade de novas habitações – déficit quantitativo, que atinge 5.977.317 moradias. Por outro lado, traz um índice que preocupa: o aumento das moradias com inadequações, o chamado déficit qualitativo.
Auxílio a gestores
Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o levantamento auxilia o gestor na elaboração de políticas públicas mais alinhadas com as necessidades da população, levando em conta a região, Estado e características sociais das famílias, como renda, gênero, raça, entre outros. Para orientar os gestores, a CNM disponibiliza publicação com estratégias para reduzir o déficit qualitativo, por meio das melhorias habitacionais.
Programas sociais
A entidade reforça que são muitas as soluções para as demandas de habitação nos municípios, não apenas a construção de novas casas, por isso é importante que as equipes conheçam as especificidades locais para estruturar programas municipais e se atentem aos programas habitacionais vigentes, federais e estaduais, de forma a se preparar para as seleções tendo em vista também as possíveis contrapartidas, como recursos financeiros ou terrenos.
Pavimentação
Teve início a nova etapa do Programa Pavimenta Delmiro, em parceria com a Codevasf, contemplando 11 ruas em diferentes regiões da cidade. Com mais de 270 ruas já pavimentadas em etapas anteriores, a meta agora é chegar a 400 até 2028, transformando a mobilidade, garantindo ruas mais seguras e valorizando nossas comunidades.
Pavimentação 2
O calçamento da Lagoa Nova, em Piranhas, esta mudando o visual do povoado. A prefeitura também assinou Ordem de Serviço para construção do primeiro ginásio poliesportivo para aquela comunidade.
Saúde
A nova UBS do bairro Nossa Senhora da Saúde, também em Piranhas, já está com as obras em fase final e, em breve, será entregue para cuidar de quem mais precisa.
Greve em São Miguel dos Campos
A Associação dos Guardas Municipais de São Miguel dos Campos (AGM-SMC), em Alagoas, em uma nota oficial informou que a categoria aprovou, por unanimidade, o início do aquartelamento dos profissionais. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Ordinária realizada no último dia 20 de setembro, na sede dos Mototaxistas do município.
Situação precária
De acordo com a entidade, a medida extrema foi necessária diante da precariedade das condições de trabalho enfrentadas pelos guardas municipais. Segundo a nota, os profissionais recebem salário-base inferior ao mínimo legal, atuam com coletes vencidos, não possuem armas e munições adequadas e, muitas vezes, precisam arcar com os custos de aquisição de equipamentos e cursos de formação.
Sem equipamento
Além disso, a sede da guarda e seus equipamentos estariam em estado de deterioração. Entre as dificuldades citadas estão a ausência de rádios comunicadores em bom funcionamento e a falta de um local adequado para descanso durante os plantões. O aquartelamento está programado para ocorrer entre os dias 24 de setembro e 3 de outubro deste ano, podendo ser prorrogado caso não haja avanços nas reivindicações da categoria.