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Vendas no comércio em Alagoas registram 2ª maior alta do Nordeste em Fevereiro

As altas registradas em Alagoas são as 2ª maiores do Nordeste e sexta e nona do Brasil, respectivamente

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Imagem ilustrativa da imagem Vendas no comércio em Alagoas registram 2ª maior alta do Nordeste em Fevereiro
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Imagem ilustrativa da imagem Vendas no comércio em Alagoas registram 2ª maior alta do Nordeste em Fevereiro
| Foto: @Ailton Cruz

Em fevereiro de 2025, o volume de vendas do comércio varejista de Alagoas cresceu 2,2%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal e 4,8% na comparação com fevereiro de 2024. As altas registradas em Alagoas são as 2ª maiores do Nordeste e sexta e nona do Brasil, respectivamente.

Em todo o Brasil, a alta foi de 0,5%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a variação havia sido de 0,2%. A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro.

No mês anterior, a variação havia sido de 0,2%. A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 1,5% frente a fevereiro de 2024. O acumulado no ano foi de 2,3% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou crescimento de 3,6%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou 0,4% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,2% em fevereiro. Na série sem ajuste sazonal, que inclui, além das atividades citadas, o atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o varejo ampliado cresceu 2,4% frente a fevereiro de 2024. O acumulado no ano foi de 2,3%, enquanto o acumulado em 12 meses a variação acumulado foi de 2,9%.

Em fevereiro, o comércio varejista brasileiro cresceu 0,5% na comparação com o mês anterior, após a variação registrada em janeiro (0,2%), interrompendo uma série de quatro meses de variações muito próximas de zero, consideradas como estabilidade. Com isso, a série histórica do índice da base fixa do indicador de volume da margem atinge o máximo da série histórica, superando em 0,3% o nível recorde anterior (outubro de 2024).

Em fevereiro de 2025, na série com ajuste sazonal, houve equilíbrio entre taxas positivas e negativas. Os setores de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%), Móveis e eletrodomésticos (0,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%) obtiveram resultados no campo positivo.

Já as atividades de Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-4,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%) apresentaram resultados no campo negativo.

As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram trajetória distinta: Veículos e motos, partes e peças no campo negativo, caindo 2,6% e Material de construção crescendo 1,1% em volume.

Em relação a fevereiro de 2024, cinco dos oito setores investigados no comércio varejista avançaram: Móveis e eletrodomésticos (9,3%), Tecidos, vestuário e calçados (8,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%) e Combustíveis e lubrificantes (1,5%).

As outras três atividades apresentaram resultados no campo negativo: Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%).

No comércio varejista ampliado, para a mesma comparação, duas das três atividades adicionais registraram alta: Veículos e motos, partes e peças (10,0%) e Material de construção (9,7%). Já o Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo obteve queda de 6,5%.

O setor de Móveis e eletrodomésticos apresentou alta de 9,3% nas vendas frente a fevereiro de 2024, maior dentre os oito do varejo, sendo o quinto mês consecutivo a registrar crescimento: o último mês a apresentar taxa no campo negativo foi setembro de 2024 (-0,2%). A atividade também exerceu a maior contribuição para a formação da taxa interanual do varejo, somando 0,6 ponto percentual (p.p.) ao total de 1,5%. O setor inicia o ano com acúmulo positivo no primeiro bimestre, frente ao mesmo período de 2024, registrando 6,9%. Nos últimos doze meses há ganhos de 4,9% até fevereiro de 2025.

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados apresentou alta de 8,6% no volume de vendas frente a fevereiro de 2024, segunda maior amplitude dentre os oito setores e décimo resultado positivo consecutivo. A contribuição para a formação da taxa global também foi a segunda maior, no campo positivo, somando 0,4 p.p. ao total de 1,5% do indicador interanual do varejo. Nos primeiros dois meses do ano de 2025 o setor apresenta ganhos em relação ao mesmo período do ano anterior (5,3%), demonstrando aceleração em relação a janeiro (2,4%) No indicador de 12 meses a atividade passa de 3,0% até janeiro de 2025 para 3,6% até fevereiro.

O setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou alta de 3,2% nas vendas frente a fevereiro de 2024, contra 5,6% em janeiro de 2025 frente a janeiro de 2024. Ao todo, são 24 meses consecutivos de crescimento para o indicador interanual (o último mês a registrar queda foi fevereiro de 2024: -0,5%). Com isso, a atividade representa a terceira maior contribuição na taxa global do varejo, somando 0,3 p.p. ao total de 1,5%. Nos dois primeiros meses do ano o setor acumula 4,4%, menos intenso que até janeiro (5,6%). Em termos de resultado acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 7,2% até janeiro para 6,6% em fevereiro, o setor mostra diminuição de intensidade de crescimento.

Um fato relevante nesta atividade é que foi realizada uma revisão extraordinária de dados, decorrente da aceitação de dados corrigidos e encaminhados diretamente pelos informantes da pesquisa. Os dados foram recebidos em março de 2025 e, tão logo identificados e confirmados, os dados retificados pelos informantes foram incorporados no processo de compilação da pesquisa, sendo então corrigidas as informações anteriores, recompostas as séries, a partir de fevereiro de 2024, e validado todo esse processo.

Com a entrada do mês de fevereiro, a atividade denominada de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., já registra 13 meses de crescimento ininterrupto para o indicador interanual (2,6% em fevereiro). Com isso, o primeiro bimestre de 2025, em comparação com o primeiro bimestre de 2024, fechou em alta de 3,7%, adicionando mais um ponto a uma sequência de doze meses acumulando ganhos. Nos últimos 12 meses o setor acumula ganhos de 7,1% até fevereiro, menos intensa que o resultado até janeiro (7,7%).

O setor de Combustíveis e lubrificantes cresceu 1,5% nas vendas frente a fevereiro de 2024. Esse resultado, vem após alta de 1,3% em janeiro, que, por sua vez, sucedeu queda de 1,8% em dezembro de 2024, única queda nos últimos cinco meses. No primeiro bimestre de 2025 há um acúmulo de 1,4% e no ano até fevereiro o valor é de -1,4%, sustentando o patamar de perdas desde novembro de 2024: -1,4% em novembro; -1,6% em dezembro de 2024; e -1,5% em janeiro de 2025.

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 5,2% nas vendas frente a fevereiro de 2024, maior amplitude no campo negativo dentre os oitos setores do varejo e décima queda consecutiva para o indicador interanual (o último mês a registrar crescimento foi abril de 2024: 2,4%). No primeiro bimestre de 2025 as perdas acumuladas chegam a 2,9% até fevereiro e nos últimos 12 meses o valor é de -6,6%.

A atividade de revenda de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou queda de 3,2% nas vendas frente a fevereiro de 2024, invertendo resultado de janeiro, que foi positivo em 2,1%. Com isso, o primeiro bimestre de 2025 fecha acumulando perdas (-0,5%) pela primeira vez desde março de 2024, quando registrou -0,1% no ano. Trajetória similar pode ser observada no indicador acumulado dos últimos dozes meses, que registrou -0,4%, primeiro ponto negativo após 28 meses de ganhos.

Em fevereiro, o agrupamento que abrange Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou variação de -0,3% nas vendas frente a fevereiro de 2024 após registrar crescimento de 2,8% em janeiro. Com isso, o setor foi o único a contribuir negativamente para a composição da taxa interanual do varejo, adicionando -0,2 p.p. ao total de 1,5%. No bimestre o setor acumula 1,2% de ganhos, menor patamar desde outubro de 2022, quando havia sido 1,1%. Nos últimos doze meses, o acúmulo é positivo em 3,6%.

No comércio varejista ampliado, as empresas que comercializam Veículos e motos, partes e peças apresentaram crescimento de 10,0% no volume de vendas frente a fevereiro de 2024, seguindo trajetória positiva pela vigésima segunda vez seguida. No que tange ao comércio varejista ampliado, o setor registra a maior contribuição dentre os onze pesquisados, somando 1,8 p.p. no total de 2,4% do interanual. O primeiro bimestre de 2025 apresentou crescimento de 9,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o indicador de doze meses fechou fevereiro com 10,9% de ganhos em relação aos doze meses anteriores.

As vendas de Material de construção apresentaram crescimento de 9,7% frente a fevereiro de 2024, maior que o apresentado em janeiro (3,9%). A atividade exerceu a sua maior contribuição positiva para a formação da taxa global, somando 0,7 p.p. ao total de 2,4% do varejo ampliado. O primeiro bimestre de 2025, fecha também com ganhos (6,7% acima do primeiro bimestre de 2024). Já o indicador acumulado dos últimos doze meses até fevereiro é positivo (5,5%) por onze meses consecutivos (o último resultado negativo foi março de 2024: -1,4%).

Ainda no âmbito do varejo ampliado, a atividade de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou queda de 6,5% na comparação de fevereiro de 2025 com fevereiro de 2024, sétimo mês consecutivo de decrescimento. Com isso, o setor o foi de maior contribuição negativa para o indicador interanual do comércio varejista ampliado: -1,0 p.p. No ano, o acúmulo é de -8,4% e nos últimos doze meses é de -10,1%.

O primeiro bimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior, teve crescimento de 2,3% para o comércio varejista. Tal resultado representa o décimo quinto consecutivo no campo positivo: o último bimestre a contabilizar resultado negativo foi o quarto de 2022 (-2,0%).

Em termos setoriais, houve predominância de resultados positivos, com seis setores apresentando patamares mais elevados no primeiro bimestre de 2025 do que no mesmo período de 2024: Móveis e eletrodomésticos (6,9%), Tecidos, vestuário e calçados (5,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,4%) e Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).

Duas atividades fecharam o bimestre no campo negativo: Livros, jornais, revista e papelaria (-2,9%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,5%).

Em se tratando do comércio varejista ampliado, o primeiro bimestre de 2025 cresceu 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Setorialmente, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção cresceram (9,5% e 6,7%, respectivamente), enquanto Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 8,4%.

Na passagem de janeiro para fevereiro de 2025, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de 0,5% com resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (5,2%), Sergipe (3,7%) e Amazonas (3,4%). Por outro lado, seis Unidades da Federação apresentaram resultados negativos entre janeiro e fevereiro, com destaque para: Tocantins (-3,7%), Paraíba (-1,5%) e Rio Grande do Norte (-1,5%).

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, houve predominância de resultados positivos, atingindo 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (4,5%), Amazonas (2,5%) e Ceará (1,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-3,0%), Rio Grande do Norte (-2,4%) e Rio de Janeiro (-2,1%).

Frente a fevereiro de 2024, a variação das vendas no comércio varejista, no corrente mês, foi de 1,5% com resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque positivo para: Amapá (9,7%), Amazonas (7,4%) e Rio Grande do Sul (6,9%). As maiores variações no campo negativo foram: Mato Grosso (-5,4%); Roraima (-4,5%) e Pará (-3,6%).

Já no comércio varejista ampliado, a variação em fevereiro de 2025 contra fevereiro de 2024 foi de 2,4% com resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rio Grande do Sul (9,5%), Amapá (9,2%) e Ceará (8,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram Roraima (-7,3%), Goiás (-1,2%) e São Paulo (-0,4%).

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