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Maceió avança 39 posições é a 10ª do país em busca por imóveis de médio padrão

Salto foi impulsionado pelo aumento nos indicadores de demanda direta e pela atratividade

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A capital alagoana aparece em 10º lugar por demanda de imóveis de médio padrão
A capital alagoana aparece em 10º lugar por demanda de imóveis de médio padrão | Foto: Ailton Cruz

Levantamento divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revela que Maceió está entre as dez cidades do país com a maior demanda por imóveis de médio padrão. De acordo com o ranking, a capital alagoana ocupa o 10º lugar nesse critério, um salto de 39 posições em relação ao ranking de 2023, quando ocupava a 49ª posição.

De acordo com a CBIC, esse salto foi impulsionado pelo aumento nos indicadores de demanda direta e pela atratividade, tanto de novos empreendimentos quanto de unidades em estoque.

A lista com as dez cidades com busca por imóveis de médio padrão é encabeçada por Goiânia (GO), seguida por São Paulo (SP), Brasília (DF), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). O Nordeste aparece no ranking com quatro cidades. Além de Maceió, a relação é completada com Salvador, que aparece em sexto lugar, Recife (8º) e Fortaleza (9º).

Os imóveis de médio padrão são aqueles cujo preço varia entre R$ 575 mil e R$ 811 mil, voltados para atender às famílias com renda entre R$ 12 mil a R$ 24 mil.

Quando analisada a demanda por imóveis de padrão econômico - aqueles com preço entre R$ 115 mil e R$ 575 mil, voltados para atender às famílias com renda entre R$ 2 mil a R$ 12 mil - Maceió aparece em sétimo lugar do ranking, à frente de cidades como Recife, Brasília e Londrina (PR).

Entre as 61 cidades analisadas, as três com maior potencial no mercado de padrão econômico são: Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e São Paulo (SP), da primeira à terceira posição no ranking, respectivamente. A capital paranaense manteve-se estável na 1ª posição, enquanto São Paulo apresentou pequenas variações entre a 2ª e a 3ª colocações, encerrando setembro atrás da capital cearense.

"Fortaleza se destacou ao subir da 4ª colocação em março de 2023 para a 2ª no mesmo período do ano seguinte, mantendo-se estável até setembro de 2024. A cidade apresentou melhora em praticamente todos os indicadores que compõem o IDI [Índice de Demanda Imobiliária, usado para avaliar a relevância do setor]".

"Em um país com déficit habitacional superior a 6,5 milhões de moradias, conhecer as cidades em que a demanda por imóveis é mais promissora é essencial para a tomada de decisões por novos investimentos", ressalta a CBIC, em nota.

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