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NA MIRA DA CPMI

Ocultação de valores

Assessor parlamentar de um Conselho de Estudos Políticos Assessor parlamentar de um Conselho de Estudos Políticos Assessor parlamentar de um Conselho de Estudos Políticos

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Alcolumbre mantém boquinha de enrolado na CPMI

Homem de confiança do senador Davi Alcolumbre (União-AP), Paulo Augusto de Araújo Boudens continua ocupando cargo em comissão na direção do Senado, apesar de estar na mira da CPMI por haver recebido R$3 milhões da Arpar, empresa identificada pela Polícia Federal na cadeia de lavagem e ocultação de valores na rapinagem contra idosos do INSS. Ele é assessor parlamentar de um Conselho de Estudos Políticos, que nem presidente tem, e recebeu R$31.279,53 em setembro.

Preto no branco

A CPMI votará nesta sexta (26) a quebra dos sigilos de Boudens, que assumiu o rolo da “rachadinha” no gabinete de Alcolumbre, em 2021.

Blindagem de 100 anos

Alcolumbre se recusou a rever decisão de sigilo por 100 anos, que impede a CPMI do INSS de rastrear as andanças de Careca no Senado.

Sorria, tem foto e vídeos

A CPMI também cataloga registros em abundância de fotos e vídeos de Careca ao lado de figuras como Paulo Boudens e do próprio Alcolumbre.

Apertando o cerco

Apesar dos habeas corpus concedidos pelo STF a investigados e testemunhas, a CPMI já examina material de quebras de sigilo e relatórios do Coaf.

Governo Lula já torrou R$1,2 bilhão em viagens

As despesas do governo Lula (PT) com viagens em 2025 dispararam para R$1,2 bilhão. Só nos últimos 30 dias, foram gastos quase R$200 milhões, um recorde. Até a última atualização do Portal da Transparência, em 19 de setembro, foram R$729 milhões em diárias e R$464 milhões em passagens aéreas.

Além-mar

Viagens internacionais representam 14% da despesa total: R$166 milhões, divididos entre passagens e diárias.

Se comparar…

O governo Lula já gastou mais com diárias (R$729 milhões) em 2025 do que Bolsonaro com passagens (R$553 milhões) em todo 2022.

Muito por vir

As despesas de viagens não são atualizadas em tempo real. O gasto total do ano só é consolidado nos primeiros meses do ano seguinte.

Caesb na bolsa

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), determinou estudos para a oferta de ações da Caesb na bolsa. A estatal, que recebeu nota AAA da Moody’s, pode se tornar o novo xodó de investidores em água e saneamento.

Pinóquio da Silva

Lula voltou a faltar com a verdade ao afirmar que não se envolve em eleições nos EUA. Além de declarar apoio a Kamala Harris, chamou Donald Trump de “nazista”.

Cantoria de amor

Viralizou vídeo em que militantes petistas gritavam nos showmícios de domingo (21): “meu sonho é jogar bola com cabeça de fascista”.

Arrependimento

Senadores que enterraram a PEC da Blindagem podem se arrepender, com as investigações da CPMI do INSS se aproximando de gabinetes da cúpula do Senado.

Bolo de confusão

Lula desistiu de um encontro reservado com Trump, mas o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) disse que “tudo pode melhorar quando a conversa é frente a frente”.

Inimigo externo

Para o senador Márcio Bittar (União-AC), Lula fugiu do encontro com Trump porque as sanções o favorecem. “Para o PT, quanto pior para o Brasil, melhor. Precisam de um inimigo externo.”

Molecagem infantil

Apesar do vazamento do plano, a ONU atribuiu a “incidentes” a sabotagem da escada rolante e o travamento do teleprompter na chegada de Trump.

Mise-en-scène

Foi pura encenação o arquivamento da chamada PEC da Blindagem no Senado, invenção de Alcolumbre. O regimento, na verdade, nem previa votação no plenário.

Pensando bem…

…nada mais seguro que encontro “cara a cara” a 7.000 km de distância, por telefone.

DIVULGAÇÃO

Coordenador de medicina veterinária do Cesmac, VITOR MELO está à frente de jornada integrada que se realiza nesta semana no Campus de Marechal Deodoro, com programação especial pelos 25 anos do curso

PODER SEM PUDOR

Claudinho carola

Uma simpática inconfidência do ministro Nelson Jobim, então presidente do STF, arrancou gargalhadas durante a instalação do Conselho Nacional do Ministério Público. Ele revelou como os ministros chamavam o então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, fervoroso carola: “Claudinho Franciscano”.

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