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MULTIVACINAÇÃO

Alagoas inicia campanha para imunizar crianças e adolescentes contra doenças graves

Ação visa atualizar a caderneta vacinal contra poliomielite, sarampo, HPV, covid-19 e febre amarela

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Maceió, 06 de outubro de 2025
Campanha de multivacinação em Alagoas.
Foto:@Ailton Cruz
Maceió, 06 de outubro de 2025 Campanha de multivacinação em Alagoas. Foto:@Ailton Cruz | Foto: — Foto: Ailton Cruz

Alagoas iniciou, nessa segunda-feira (6), a Campanha de Multivacinação nos 102 municípios do estado. A ação tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, garantindo proteção contra doenças imunopreveníveis.

A campanha segue até o dia 31 de outubro, com o Dia D marcado para 18 de outubro, conforme determinação do Ministério da Saúde. Entre as vacinas disponíveis estão as que protegem contra poliomielite, sarampo, HPV, covid-19 e febre amarela, seguindo o Calendário Nacional de Vacinação.

A assessora do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, Rafaela Siqueira, destacou que as secretarias municipais devem avaliar e atualizar a situação vacinal de cada criança, imunizando de forma seletiva quando necessário. Ela alerta que, diante do cenário epidemiológico do sarampo no Brasil, a vacinação de todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos deve ser criteriosamente verificada.

“O objetivo é resgatar altas coberturas vacinais na população alagoana e proteger a população contra doenças como sarampo e poliomielite”, afirmou Rafaela.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 6,8 milhões de doses foram distribuídas para todo o país. Os pais e responsáveis podem acompanhar a situação vacinal das crianças pelo aplicativo Meu SUS Digital, que disponibiliza a Caderneta Digital de Saúde da Criança.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, reforça que a vacinação é um ato de cuidado e responsabilidade. “Precisamos que todos os pais levem seus filhos aos postos de saúde para atualizar a caderneta de vacinação. Só com altas coberturas vacinais podemos manter o sarampo, a poliomielite e outras doenças afastadas do nosso estado”, destacou.

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