SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
'Paulista': veja a trajetória criminal do foragido morto em confronto com a PM
Informação sobre seu paradeiro chegou às autoridades de segurança


Tiago Sampaio Loureiro, 41 anos, o “Paulista”, que morreu durante confronto policial em São Miguel dos Campos, no domingo (13), respondia por vários crimes em Alagoas, como porte ilegal de arma e homicídios. Ele era considerado um dos criminosos mais perigosos da Região Nordeste.
Uma das vítimas dos homicídios que "Paulista" era acusado tratava-se de uma pessoa LGBTQI+ no município de Capela. Recolhido do sistema prisional, fugiu junto com o comparsa Nego Dé e outros quatro detentos do presídio Cyridião Durval em 2011.
As informações sobre o paradeiro de “Paulista” chegaram às autoridades de segurança pelo Disque-Denúncia 181.
A ação policial, que envolveu três equipes da Rotam (Ronda Ostensiva Tática Motorizada) da Polícia Militar de Alagoas, tinha como meta o cumprimento de mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento em crimes na região. Um deles, o “Paulista”, conhecido da polícia por seu envolvimento e delitos.
Segundo policiais que participaram da operação, durante a abordagem os dois suspeitos teriam reagido, resultando em um confronto armado. Eles foram baleados e socorridos pelas próprias guarnições até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiram aos ferimentos e chegaram ao local já sem vida.
A operação da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam) da Polícia Militar de Alagoas resultou na morte de Paulista e uma mulher durante uma troca de tiros no loteamento Esther Soares Torres, localizado na parte alta de São Miguel dos Campos.
Em janeiro de 2013, “Paulista” e José Antônio Ferreira dos Santos, conhecido como ‘Nego Dé’, foram presos pela Polícia Militar numa grota no bairro São Jorge, em Maceió. Os dois eram foragidos do sistema prisional de Alagoas.
O ‘Nego Dé’ fugiu do Baldomero, em setembro de 2011, após abrir a cela e escalar a muralha. Ele era apontado em pelo menos 18 crimes de assassinato na região do Village Campestre, um deles o do sargento da PM Cícero Soares de Melo, morto em 2010 quando fazia ‘bico’ em uma padaria no bairro Santa Lúcia.