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Nº 5699
Política

PF investiga desvio de recursos no sistema de pagamentos da União

Segundo o Tesouro Nacional, houve utilização indevida de credenciais de acesso, sem prejuízo à integridade do Siafi

Por da redação com agências | Edição do dia 22/04/2024 - Matéria atualizada em 22/04/2024 às 23h15

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar uma suposta invasão do sistema integrado de administração financeira. O governo usa o Siafi para fazer pagamentos. A PF informou que tomou conhecimento do caso no último dia 5.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a invasão se deu por uma falha no processo de autenticação, exigido para acessar o sistema, e não por um ataque hacker. Segundo o Tesouro Nacional, os invasores usaram credenciais de acesso, obtidas de maneira irregular. Ou seja, teriam conseguido login e senha.

Ainda segundo o Tesouro, houve tentativas de realizar operações financeiras, que foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

CREDENCIAIS

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso.

“Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês.

Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

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