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Política

DIRETÓRIO DO PL EM AL MUDA DE COMANDO

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Por thiago gomes | Edição do dia 02/12/2021 - Matéria atualizada em 02/12/2021 às 04h00

Um dia após a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal, materializada nessa terça-feira (30), uma grande movimentação no diretório executivo em Alagoas aconteceu. A presidência da sigla no Estado deixou de ser comandada por Maurício Quintella Lessa, atual secretário de Infraestrutura do Governo Renan Filho (MDB), e o deputado federal Sérgio Toledo deve assumir o posto.

Ontem, Quintella se pronunciou sobre o assunto e confirmou, à Gazeta, que estava deixando a legenda imediatamente. O motivo era óbvio: a presença de Bolsonaro e de outros adeptos das ideias do chefe da nação o incomodava. Ele acrescentou que estava analisando qual caminho deverá trilhar daqui para frente.

O blogueiro Edivaldo Júnior, da Gazetaweb, adiantou que o secretário deve se filhar ao MDB, pela proximidade com o governador, até abril de 2022, prazo limite dado pela Justiça Eleitoral para acomodação partidária dos que pretendem disputar algum cargo eletivo. “Ainda não defini [qual partido devo me filiar]. Tenho até abril pra resolver!”, resumiu Quintella.

Já o novo presidente do PL em Alagoas não participou da solenidade de filiação de Bolsonaro. A assessoria de comunicação dele justificou que Sérgio Toledo estava envolvido em compromissos nas bases políticas que mantém no Estado. Mesmo assim, ele utilizou as redes sociais para parabenizar e dar boas-vindas ao presidente da República à sigla. Além desta movimentação na cúpula do diretório estadual, a legenda deve ter o quadro de filiados reforçado. Um dos que já analisam o cenário é o deputado Cabo Bebeto, atualmente no PTC. O militar usou as redes sociais para, de igual maneira, parabenizar Bolsonaro pela filiação. À Gazeta, Bebeto confirmou que avalia a possibilidade de ingresso no PL. “Vou marcar uma audiência com o presidente para tratar sobre o assunto [a filiação] nos próximos dias. Depois que conversar com ele, vou decidir qual rumo devo tomar”, destacou o parlamentar. Além dele, o PL deve receber outros bolsonaristas e que já são nomes conhecidos em pleitos eleitorais. Eles ainda não se pronunciaram oficialmente, mas o policial federal Flávio Moreno, que comandou o PSL, e o engenheiro Josan Leite, do Patriota, podem assinar a filiação nos próximos dias. Bolsonaro adiantou, antes de fechar com o novo partido, que queria ter liberdade de indicar os seus candidatos nos estados e impedir possíveis alianças com legendas ligadas à esquerda.

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