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Opinião

A importância do Janeiro Branco para a saúde mental

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Por Greice Carvalho - Coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico da Estácio | Edição do dia 27/01/2022 - Matéria atualizada em 27/01/2022 às 04h00

Da mesma forma que vamos ao médico quando temos alguma lesão física, é de extrema importância pensarmos nas questões emocionais, relacionadas a saúde mental, buscando um profissional da área para que questões ligadas às fragilidades emocionais sejam tratadas.

Não podemos esquecer que o momento de pandemia que estamos vivenciando, acaba por agravar ou manifestar as dificuldades que encontramos, apesentando mais sintomas relacionados à saúde mental. Buscar por estratégias e acessar os recursos que dispomos é fundamental quando falamos sobre o assunto. É importante saber que qualquer pessoa pode passar por momentos da vida que apresentem vulnerabilidade emocional, como sintomas depressivos. Isso não indica que a pessoa passa a ser a depressão, de forma personificada, e sim que é preciso dar atenção aos sintomas manifestados, levando em consideração o que se sente e pensa. Não podemos esquecer que alguns sintomas psicológicos podem se manifestar de forma física, com dores, alterações de sono, apetite, nível de energia, concentração, entre outros. É muito importante descartar com um médico as questões físicas e tratar o mental. Parece consenso e bastante habitual dizer que todos precisam cuidar da saúde mental. Ouvimos isso em propagandas, por parte dos amigos, da família, no trabalho e redes sociais. Mas será que isso, de fato, é respeitado? Ao mesmo tempo que falamos em cuidar da saúde mental, trazemos à tona a estigmatização em função de doença mental, uso de medicação, processos psicoterápicos, ou seja, o sofrimento mental e as possibilidades de tratamentos que existem, além da psicofobia, preconceito contra portadores de transtornos mentais. Pode-se pensar em muitas estratégias de trabalho para promoção de saúde mental, sendo uma delas o apoio. Ter escuta empática e ativa, em que o outro possa falar sobre seu sofrimento, não minimizar a dor alheira e incentivar a busca de profissionais são outras possibilidades. Não deixe que os estereótipos criados em relação a saúde mental atrapalhem processos de melhora, bem-estar e qualidade de vida.

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